Solo se trata de vivir...


Versión española





"...solo se trata de vivir ...esa es la historia...".

Así cantaba Nito Nebia (un cantante y compositor argentino) cuando yo aún era chiquita y no entendía muy bien que quería decir esto.


Aún hoy no se si lo entiendo jajajaja, no, en serio, tantas cosas que hacen parte de esta vida y que no dejan espacio para lo importante...


Tengo tanto para escribir!, mas...como solo se trata de vivir...de a poco iré armando este espacio con aquellos libros ya leídos y cuyas experiencias aún no conseguí poner en palabras,y otros que " a los ponchazos" (expresión popular), conseguí terminar en tiempos mas recientes.


No puedo dejar de mencionar al gran escritor Jose Saramago, quien este año nos dejó con la sensación de que un sabio moría. También sobre él deseo escribir...


Y bueno, como antes dije, "esa es la historia" que se va armando en esta ciudad de gente que habla diferente, que vive a ritmo acelerado , que ama el fútbol como nunca imagine que alguien amaría. Con mi familia y amigos: los de aquí y los de allá...


Un trabajo que me permite seguir conectada a mi pasado, a mis raíces.... " a lo mejor, resulta bien"

AS BRASAS – SÁNDOR MÁRAI



Finalizo o livro, procuro de maneira imaginaria algumas páginas a mais que me dê uma resposta sobre aquilo que entendo no final, nunca será respondido.
A história é sem dúvida simples: Um homem se apaixona pela mulher de seu melhor amigo e se torna seu amante, incapaz de suportar esta situação e relutando com seus sentimentos, decide partir deixando à amante e o amigo à deriva da suas vidas.
E é aí precisamente, que a escrita de Sándor Márai faz deste relato algo inesquecível, pois estes dois amigos têm vivido na espera deste momento, entre eles, interpor-se esse segredo com uma força singular, um duelo sem armas, embora muito mais cruel.
Diz o filósofo Thomas Abraham respeito de Sandro Márai: "Ele era um humanista como Thomas Mann, Hesse, Zweig, Huxley. O humanismo é uma crença laica no poder da literatura e do conhecimento para motivar as condutas, revelar mistérios da condição humana, e fazer da palavra um compromisso de confiança ".
Este livro fala sobre a amizade, mas sobre tudo fala sobre a não amizade e talvez sobre a inexistência dela.
Uma amizade que é interrompida, subitamente negada, suspensa no ar.
Uma espera que no primeiro momento exige vingança e que é alimentada pelo ressentimento, só a serenidade da maturidade a transforma simplesmente em espera paciente e inexorável por uma resposta verdadeira, sincera.
Essa pergunta que esperou por quarenta anos e que, no mesmo momento de ser pronunciada, torna-se irrelevante.
Talvez seja o desejo do autor, que essa verdade seja sujeita ao interesse de cada leitor, espaços em branco para que assim podamos enche-lhos com as nossas fantasias.

EL ÚLTIMO ENCUENTRO- SÁNDOR MARAI


Termino de leer, busco de manera imaginaria, algunas páginas anexas inexistentes que me respondan sobre aquello que por fin entiendo, jamás tendrá respuesta.
El relato, podría decirse que es sencillo: Un hombre se enamora de la mujer de su mejor amigo volviéndose amante de ella, no pudiendo dar cuenta de esa situación y sentimientos, decide alejarse; dejando a la amante y al amigo a la deriva de sus vidas. Un reencuentro después de cuarenta y un años como final de aquella historia que quedara por la partida, con muchos secretos a ser desvendados.
Y ahí precisamente, la escritura de Sandor Marai hace de ese relato algo inolvidable., pues estos dos amigos han vivido a la espera de ese momento, entre ellos se interpone ese secreto con una fuerza singular, un duelo sin armas, aunque tal vez mucho más cruel.
Dice el filósofo Tomás Abraham respecto a Marai : “Era un humanista como Thomas Mann, Hesse, Zweig, Huxley. El humanismo es una creencia laica en la virtud de la literatura y del saber en motivar conductas, develar misterios de la condición humana, y hacer de la palabra una prenda de confianza”.
Este libro habla de la amistad, pero sobre todo habla de la no amistad y hasta quizás la inexistencia de ella.
Una amistad que es interrumpida, negada de repente, suspendida en el aire. Una espera en la que al principio reclama venganza y se alimenta de resentimiento y que la serenidad de la madurez la transforma simplemente en espera paciente por una respuesta verdadera, sincera, a esa pregunta que ha esperado cuarenta y un años y que en el mismo momento que es pronunciada, deja de tener importancia.
Tal vez sea el deseo del autor, que esa verdad quede sujeta al interés de cada lector, espacios en blanco dejados así para que nosotros podamos rellenarlos con nuestras fantasías.

segunda entrada: vivir para contarla






O livro é uma memória feita novela, contém a descrição da vida do autor narrada com a particular maneira que ele tem de contar suas histórias.
Para quem gostar e já ter lido alguns outros títulos de Gabo, como é conhecido, ajuda também a desentranhar as origens dos lugares, fatos e personagens que fazem parte da sua literatura.

No pessoal o livro me fez refletir sobre o espaço que a memória tem na literatura e também em nossas vidas.

Dentro da literatura a memória aparece como um tema recorrente.
Com interesse comecei procurar títulos onde ela seja mencionada, encontro assim vários clássicos brasileiros como “Memórias de um Sargento de milícias”, de Manuel Antônio Almeida,”Memórias póstumas de Brás Cubas” e “Memorial de Aires”, ambos de Machado de Assis, na literatura de outros países títulos como “Memórias de Subsolo”, do russo Fiodor Dostoievski,” Memorial do convento”, ou “Minhas pequenas memórias” as duas obras de Jose Saramago “Flush: memórias de um cão” da inglesa Virginia Woolf e a lista continua...
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Entendo assim que os romances construídos com base em recordações, seja do autor ou de personagens fictícios, ressaltam e mobilizam sentimentos.
No livro, García Marquez abre as portas da sua vida e nos permite olhar esses sentimentos no percurso da sua infância, juventude e principio da maturidade.

Respeito a nos, podemos dizer que somos o que lembramos?, sem memória não seria possível desfrutar dos momentos felizes do passado, nem poderíamos aprender das lembranças dolorosas, acabaríamos vivendo num eterno presente. O conhecimento que temos de nos mesmos surge das coisas que lembramos.
As memórias são assim construções pessoais, absolutamente subjetivas onde musicas, cheiros, sensações nos conduzem como caminhos para esse passado talvez só inventado por nos mas absolutamente real.
Daí que entendo
a primeira frase do livro:

“A vida não é a que a gente viveu, e sim
a que a gente recorda, e como recorda
para contá-la”.

Seria bom então que a nossa vida seja o bastante importante como para não deixá-la passar em vão , nutri-la de experiências para o dia de amanha ter um monte de lembranças que evocadas nos permitam ao igual que Garcia Marquez dizer: Eu vivi para contar.

Primera entrada: EL Tigre Blanco


Para nos, ocidentais, A índia se apresenta como aquela terra cheia de misticismo, a Meca de toda religiosidade profunda, aliás conhecer sobre suas misérias e uma modernização que vai deixando uma brecha maior entre classes altas e baixas, temos ainda o sentimento de uma Índia religiosa e moral que tomamos como exemplo para alcançar o mais profundo da purificação de nossas almas.
Nesse imaginário aparece Balram Halwai, o Tigre Branco, para nos dizer que isto não é verdade, que existe um “lado escuro”, um outro lado que ainda não olhamos.
Eu fico pensando: se cada sociedade tem uma cultura, linguagem, visão do mundo próprios, como compreender as ações de Balram sem cair na subjetividade de meu próprio pensamento respeito ao que é correto ou não?
Eu também estou banhada na minha cultura.
Como enxergar sem julgar, sem ter preconceitos?
Desfruto de cada página do livro, de como esta personagem conta de maneira quase autobiográfica “a triste historia de como me fui corrompendo: de como deixei de ser um doce e inocente menino para me converter num homem de cidade, entregado à depravação e a maldade”.
Será o crime uma rebelião para com essa sociedade que parece negar-lhe tudo, ate a própria dignidade? Talvez sim, pois no atraso, na corrupção enquistada na própria sociedade ele encontra as ferramentas para sair da “gaiola” na que mora.
Investigo mais um pouco... A literatura de finais do século XVIII refletiu as mudanças sociais que nesse momento aconteceram (revolução francesa, revolução industrial), autores como Balzac, Victor Hugo, Oscar Wilde ,Charles Dickens, denunciaram as injustiças, a miséria, a marginação, o abuso e a exclusão na que estavam sumidos os povos nesses tempos.
Será hoje o momento de Aravind Ariga, autor do livro, de evidenciar com seu romance o sofrimento do povo indiano, de fazer conhecer através de O tigre Branco a realidade que habita hoje nesse continente, e ficara em nos, com nosso olhar ocidental, compreender e aceitar as dicotomias que nessa sociedade existem.
“seguirei, termina o livro, dizendo que merecia a pena saber, embora seja por um dia só, uma hora só, um minuto só, o que significa não ser um criado”.